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28 maio, 2010

Inea

Selo Verde concretiza meta de qualidade do ar para 2016







17/05/2010 - Selo Verde concretiza meta de qualidade do ar para 2016
O Rio de Janeiro concretizou, na quinta-feira (13/5), um dos compromissos de cidade-sede das Olimpíadas 2016, ao alcançar a meta de 100% da frota de veículos sob controle para redução das emissões de gases poluentes de efeito estufa. A secretária de Estado do Ambiente, Marilene Ramos, o presidente do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), Luiz Firmino Martins Pereira, e o presidente da Fetranscarga, Eduardo Rebuzzi,assinaram convênio para emissão do Selo Verde para o transporte rodoviário de carga.
Participaram da cerimônia o presidente da Fetranspor, Lélis Teixeira, a diretora de Desenvolvimento Energético da Petrobras, Beatriz Espinoza, o presidente do Sindicargas, Francesco Cupello, além dos subsecretários de Ambiente, superintendentes e diretores da Secretaria do Ambiente e do Inea.
A certificação é um compromisso do setor para a racionalização do uso de combustíveis fósseis e consequente redução da poluição do ar, uma vez que os veículos respondem por 70% dos poluentes lançados na atmosfera. Com a adesão do setor de transporte de cargas ao programa da Secretaria do Ambiente para redução das emissões, o Rio é o primeiro Estado do País a alcançar a meta de 100% da frota sob controle de emissões.
- O ar limpo para a realização dos jogos foi um dos compromissos assumidos quando o Rio de Janeiro se candidatou a cidade-sede e não foi apenas para ganhar a indicação. É uma meta que tem que ser cumprida. A qualidade do ar é um dos legados dos jogos de 2016 - ressaltou a secretária.
Segundo o presidente da Fetranscarga, O Rio de Janeiro tem a segunda maior frota do País estimada em 1,4 milhão de veículos automotores, sendo que 140 mil são caminhões de carga. No ano passado, 127 mil passaram na aferição e este ano a perspectiva é de que o total chegue a 130 mil. De acordo com Rebuzzi, a adesão inicial ao programa Selo Verde é de pelo menos 50 mil caminhões, ou seja quase metade da frota.
- Esse é um programa de conscientização que objetiva envolver não só as empresas e os motoristas, mas a sociedade como um todo. Futuramente o Selo Verde servirá de parâmetro na escolha da prestação do serviço. A própria sociedade ao decidir por um transporte que tenha compromisso com a preservação do meio ambiente - previu.
O executivo defendeu também a adoção de incentivos fiscais para expandir a renovação da frota. Conforme afirmou, cerca de 60% dos caminhões que circulam pelas estradas brasileiras têm mais de 20 anos de uso. Segundo cálculos do presidente da Fetranscarga seria necessário substituir 50 mil caminhões por ano para que a frota estivesse totalmente renovada num prazo de 10 anos.
- Os ganhos com a renovação da frota são ambientais, já que implicará redução de toneladas de emissões por ano, e ainda de eficiência e econômicos também e com quase nenhum resíduo, já que 85% dos caminhões são compostos por materiais recicláveis, como o aço, por exemplo - citou Rebuzzi.
Quanto aos custos de adaptação dos veículos para o controle das emissões de poluentes, Marilene Ramos disse que são inerentes à atividade, assim como em qualquer outra e deve ser considerado no pagamento pela prestação dos serviços.
- O custo só não pode ser da sociedade, nem do meio ambiente. Todas as emissões que puderem ser evitadas representam economia em gastos com a saúde, com a recuperação ambiental de áreas degradadas e mais qualidade de vida para todos - afirmou a secretária.
Firmino lembrou que a Fetranscarga, assim como a Fetransport, responsável pelos transportes de passageiros, e as indústrias já integram o "Procon Fumaça Preta", programa do Inea de monitoramento e adequação de emissões aos padrões estabelecidos pelas legislações federal e estadual, além de adotarem práticas de compensação ambiental, como o plantio de árvores, por exemplo.
- A adesão aos programas de controle de emissões de poluentes representa uma busca por melhores práticas. Esse é o caminho da vanguarda, cujo pioneirismo é do Estado do Rio de Janeiro - ressaltou o presidente do Inea.
A secretária aproveitou a cerimônia, realizada na Churrascaria Porcão Rio’ s, no Aterro do Flamengo, para reiterar a preocupação do Governo do Estado com a emenda Ibsen, que distribui os royalties do petróleo igualmente entre os estados. Marilene Ramos citou novamente o exemplo do acidente do Golfo do México para defender a manutenção de uma parcela maior dos recursos aos estados produtores.
- A retirada dos royalties não só é injusta, quanto irresponsável. Os estados produtores precisam de mais recursos no caso de uma eventualidade como essa ocorrida no Golfo do México - defendeu.
Marilene adiantou que já está sendo agendanda uma reunião ainda este mês com representantes dos governos do Rio, Espírito Santo, São Paulo, Bahia, Sergipe e Rio Grande do Norte para a criação e estabelecimento efetivo de um plano de contingência que garanta a segurança das operações de exploração de petróleo, considerando, inclusive uma estrutura permanente de prevenção e atuação em caso de emergência.
Após a assinatura do convênio a secretária, o presidente do Inea e demais presentes acompanharam a aferição de emissões de gases de um caminhão guindaste, um tanque e outro de transporte de carga que receberam simbolicamente os primeiros selos verdes, fixados nos para-brisas.
Fonte: Panorama Regional
- www.unicam.org.br/

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